1) Antes de tudo, tenho que saber o principal sobre a história da banda: quem tomou a iniciativa de fundá-la? A origem do nome, quanto tempo de existência a banda tem, se teve alguma formação anterior e quais as influências musicais da banda (?).
DFW
A banda foi fundada no ano de 2002 e está com quase seis anos de existência. A idéia partiu de Enio Pereira (Vlad Orlock) e mais um amigo que inicialmente iria integrar o projeto, Rafael Duarte (Mr. Skull). Após algumas tentativas a formação se estabilizou inicialmente com Dário Terra na bateria, que na época usava outro pseudônimo (Sherokee Chihuahua), mais Irene Klofa (Bloody Rubi, voz) e Maurício Paim (J. Web Fang, baixo); o primeiro disco saiu após três meses de composição e ensaios, ou seja, foi feito meio que “na marra” e contém 13 músicas. O nome da banda surgiu a partir de uma torre de significados. Pensamos em usar “Green Flesh”, que soa bem e tem a ver com nossa temática, mas os trocadilhos com “Green Day” seriam inevitáveis (nem pensar). Tínhamos como proposta lidar com uma diversidade de temas em nossas letras, fazendo referências ao grotesco presente na cultura humana e tudo que é possível relacionar a este universo: filmes trash, literatura e cinema de horror, hq’s, história, filosofia, enfim, cultura universal; dentro disso pegamos o título de um conto de Stephen King (Dead Man Walking) e fizemos um tipo de trocadilho, chegando ao nome com o qual mais nos identificamos. A proposta temática inicial permanece a mesma. Sobre as influências, admitimos que toda cultura humana nos interessa como conteúdo, mas nos centramos mais no grotesco mesmo. Quanto à dimensão musical, somos uma banda de Rock and Roll atual com influências diretas de Punk Rock, Gótico anos 80, algumas coisas de Metal, Rock clássico e antigo (Rockabilly, Surf Music, Psycho songs...), assim como outros tipos de som: blues, música clássica, eletrônica, etc. Gostamos de tudo que é visceral.
Ohana
Ohana
2) Em algum momento vocês pensaram em parar? O que estimula vocês? Como está sendo a freqüência de shows e a resposta do público do cenário alternativo do país? Qual o perfil do publico de vcs? O que vocês almejam para o futuro e quais os planos para esse ano de 2008? Qual a opnião de vcs sobre o cenário rock alternativo no país? Você acham que falta espaço pra quem faz coisas diferentes?

DFW
De jeito nenhum. A banda já passou por tantos e tão graves problemas que preferimos até esquecer, mas mesmo tendo que enfrentar muitas coisas difíceis nunca se pensou em parar. Estímulos? O desafio de manter uma banda com trabalho original na ativa é algo muito excitante, até por ser super difícil, e acreditem, é dureza. A luta para se ter um lugar ao Sol fazendo seu próprio som se assemelha aos 12 trabalhos de Hércules; mas não fraquejamos, pois compor nossas próprias músicas e contribuir assim para aumentar a bagagem cultural da humanidade sempre será um grande estimulante pra nós; em meio a isso gostamos de zoar, “chutar o pau da barraca” e nos divertir, contestar, incomodar... Não ligamos para posturas politicamente corretas ou “adequadas”; estamos aqui para fazer Rock, que não é, não deve ser e nunca será música “paz e amor”. Pra nós isso já era papo-furado na época dos Hippies. Detestamos “bom mocismo” no Rock, queremos mesmo é importunar, até porque essa a essência do Rock and Roll: diversão, transformação e inconformismo; tenham certeza de que temos muito orgulho e nos divertimos muito com o que estamos fazendo dentro da “família” Dead Flesh Walking.
A respeito de shows, tocamos com certa regularidade dentro e fora de nossa cidade natal; estamos com uma apresentação marcada para o início de maio (2008), fora isso a freqüência de shows é pequena devido ao cenário local ser, infelizmente, limitado. O público do restante do país e exterior que aprecia esse tipo de som gosta bastante de nosso trabalho e tanto eles quanto nós estamos na expectativa do lançamento do próximo disco, que está quase pronto. Paradoxalmente, recebemos muita mais consideração fora do que dentro de nossa cidade, mas isso é assim mesmo; entendemos que existem mentes estreitas por aí, mas é a vida. Fora isso, nosso público é composto por criaturas da noite, malucos em geral, alienígenas, psicopatas, bangers, punks, gregos, troianos, Xiitas... Rockers de coração... Tudo gente boa! O futuro nos fascina por completo. Nossa meta principal é terminar o próximo disco e logo em seguida gravar mais um, fora uns projetos que estão sendo planejados (videoclips, DVD’s e mais um disco “surpresa”). A seguir vamos fixar residência no estado de São Paulo, para dar continuidade a nossa trajetória Rock and Roll. Pretendemos fazer isso ainda em 2008. O cenário Rock alternativo no Brasil sempre apresentou coisas boas e isso continua. Existem bandas excelentes atuando dentro de todas as vertentes do Rock e indivíduos ativos: DJ’s, compositores, promotores culturais e artistas de mil vertentes produzindo trabalhos de alta qualidade; o problema não é falta de conteúdo e gente boa trabalhando, mas de espaço, sobretudo espaço para coisas novas, originais, diferentes e ousadas, ou seja, não se trata apenas da falta de espaço físico e promocional (locais para shows, points para encontros de Rockers, mídia específica, etc.), o que se vê é que falta espaço também no campo das idéias. Uma pena, pois a ousadia é o item que faz toda diferença e muda as mentalidades.
A respeito de shows, tocamos com certa regularidade dentro e fora de nossa cidade natal; estamos com uma apresentação marcada para o início de maio (2008), fora isso a freqüência de shows é pequena devido ao cenário local ser, infelizmente, limitado. O público do restante do país e exterior que aprecia esse tipo de som gosta bastante de nosso trabalho e tanto eles quanto nós estamos na expectativa do lançamento do próximo disco, que está quase pronto. Paradoxalmente, recebemos muita mais consideração fora do que dentro de nossa cidade, mas isso é assim mesmo; entendemos que existem mentes estreitas por aí, mas é a vida. Fora isso, nosso público é composto por criaturas da noite, malucos em geral, alienígenas, psicopatas, bangers, punks, gregos, troianos, Xiitas... Rockers de coração... Tudo gente boa! O futuro nos fascina por completo. Nossa meta principal é terminar o próximo disco e logo em seguida gravar mais um, fora uns projetos que estão sendo planejados (videoclips, DVD’s e mais um disco “surpresa”). A seguir vamos fixar residência no estado de São Paulo, para dar continuidade a nossa trajetória Rock and Roll. Pretendemos fazer isso ainda em 2008. O cenário Rock alternativo no Brasil sempre apresentou coisas boas e isso continua. Existem bandas excelentes atuando dentro de todas as vertentes do Rock e indivíduos ativos: DJ’s, compositores, promotores culturais e artistas de mil vertentes produzindo trabalhos de alta qualidade; o problema não é falta de conteúdo e gente boa trabalhando, mas de espaço, sobretudo espaço para coisas novas, originais, diferentes e ousadas, ou seja, não se trata apenas da falta de espaço físico e promocional (locais para shows, points para encontros de Rockers, mídia específica, etc.), o que se vê é que falta espaço também no campo das idéias. Uma pena, pois a ousadia é o item que faz toda diferença e muda as mentalidades.
Ohana
3) Como é o processo de composição? Tem algum membro da banda que toma a frente dessa função? Qual a inspiração?
DFW
Falamos bastante sobre nossas inspirações nos tópicos anteriores. Tudo que nos inspira é rico e isso facilita o trabalho de composição não só das letras, mas também das músicas, pois antes de sermos “músicos”, somos artistas, ou seja, estamos abertos a milhares de idéias e possibilidades, sem limitações. Todos trabalham de forma direta nas composições, sendo que cada um interpreta sua parte nas músicas de forma muito pessoal, original e com total liberdade. Nossa abertura em relação às composições é tão anárquica que permitimos que os amigos participem do processo, compondo letras e dando idéias para a construção das músicas; em boa parte dos casos utilizamos estas idéias, pois entendemos que a criatividade não deve ser freada; acreditamos que esse tipo de troca é sempre bem vinda, desde que feita entre pessoas engajadas e construtivas. A maioria das composições de letras e músicas, entretanto, é de Vlad Orlock.
Ohana
4) Nome completo de cada integrante (pode ser o nome artístico), idade/data de nascimento e o que faz na banda (?).
DFW
Tivemos formações diferentes ao longo do tempo. Várias cabeças já passaram pela banda. Atualmente o grupo conta com: Mr. Face (Dário Terra, Rio Grande/RS, 09/04/1977 - bateria); Lady Manson (Marina Melo, Rio Grande/RS, 10/10/1987 - vocal); Brujo (Vagner Alvariza, Rio Grande/RS, 28/03/84 - baixo); Vlad Orlock (Enio Pereira, Rio Grande/RS, 08/08/1971 - guitarra).
Beijão, fogo no puteiro!!!
DFW: Valeu Ohana! Queremos te agradecer em nome da banda pelo apoio e divulgação de nosso trabalho. Agradecemos também a todos que lerem a entrevista, gostando ou não de nós.
Saúde, vida e muito Rock and Roll pra todos. Valeu!
Ohana and DFW
Ohana: Acho que pra começar é isso dai, e a partir das respostas da banda as outras perguntas vão fluir, e o estilo da matéria tbm...Beijão, fogo no puteiro!!!
DFW: Valeu Ohana! Queremos te agradecer em nome da banda pelo apoio e divulgação de nosso trabalho. Agradecemos também a todos que lerem a entrevista, gostando ou não de nós.
Saúde, vida e muito Rock and Roll pra todos. Valeu!
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